António Costa: Um Governo de
Lacaios do Imperialismo

À margem da reunião, o ministro
da defesa Azeredo Lopes afirmou que Portugal estaria disponível para participar
no combate contra o Estado Islâmico no teatro de operações do Iraque.
Provocador nato na dupla
acepção do adjectivo, o ministro da defesa de uma tropa fandanga mercenária,
como o são as forças armadas ditas portuguesas, anda pela Europa a semear
ventos de uma tempestade que o povo português não deixará um dia de colher em
Lisboa, como já aconteceu com os franceses em Paris, os ingleses em Londres, os
espanhóis em Madrid e os americanos em Nova Iorque, Washington, Orlando e São
Bernardino.
Os portugueses não têm nenhum
interesse táctico, estratégico, económico, territorial ou político a defender
no Iraque ou onde quer que seja contra os islamitas árabes ou muçulmanos e,
designadamente, contra o Estado Islâmico. Os imperialistas, nomeadamente
americanos, é que são os inimigos do povo português. As guerras do imperialismo
são guerras impostas contra os povos e nações oprimidas do mundo.
As tropas mercenárias ditas
portuguesas não só não defendem o País como o arruínam. O que os oficiais,
sargentos e praças dessa tropa mercenária se propõem é pura e simplesmente
ganhar dinheiro, encher o bandulho, e não a defesa de Portugal e do povo
Português.
Publico logo abaixo o mapa com
a indicação dos países onde as forças mercenárias portuguesas têm destacamentos
de combate acantonados. Quais são os interesses portugueses que essa tropa portuguesa defende no Afeganistão, no Iraque, na
Somália, no Mali, no Chade ou na República Centro-Africana?
Neste momento, Portugal conta
com 515 militares das chamadas forças armadas portuguesas nos locais
assinalados no mapa supraprojectado. Todos estes contingentes vão ser
reforçados nos próximos seis meses. A primeira missão parte já no próximo mês
de Julho para a República Centro-Africana, constituída por 149 militares. E
seguem-se reforços para os contingentes do Mediterrâneo, do Mali, da Somália,
do Afeganistão, do Iraque, do Kosovo e da Lituânia.
Um país paupérrimo, que deve
dinheiro a toda a gente, que está totalmente falido, que vive de créditos e de
esmolas, que tem mais de cinco milhões de portugueses vivendo no estrangeiro
como emigrantes escorraçados, como pode dar-se ao devaneio de pagar a 1500
soldados salários para servir o imperialismo americano, europeu e francês que
vivem à custa dos povos invadidos e oprimidos?
E mais! Como é que o partido
revisionista de Jerónimo de Sousa, o bloco oportunista de Margarida Martins, a
Intersindical socialfascista de Arménio Carlos, podem apoiar, contra os mais sagrados
interesses de Portugal e dos operários portugueses, esta política de traição
nacional do governo de António Costa?
¡Portugueses: ergamo-nos contra esta política assassina!
¡Morte aos Traidores!
¡Nato Fora de Portugal!
¡Morte ao Imperialismo Ianque e todos os seus lacaios!
¡Proletários de Todos os Países, Povos e Nações Oprimidas do
Mundo, uni-vos!
16/6/2916
Arnaldo Matos
No hay comentarios:
Publicar un comentario