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Os Marxistas-Leninistas-Maoistas Franceses Lacaios do Imperialismo ----
Existe em França um partido político denominado Partido Comunista de França (marxista-leninista-maoista), com um portal na internete, designado Lesmaterialistes.com, onde publica as suas abundantes opiniões políticas.
No dia 14 de Novembro passado, publicou
um editorial sobre os ataques da véspera em Paris. O editorial, com tradução
minha, vai a seguir transcrito na íntegra, mas pode – e deve - ser. confrontada
a minha tradução com o original francês constante do portal supramencionado
EDITORIAL
14 de Novembro de 2015
O massacre cometido pelos islamitas em Paris
só tem uma lógica: a lógica do terror. O seu objectivo é esmagar os espíritos
pelo horror e pela crueldade, traumatizá-los profundamente. O fundamento do procedimento
é a negação do materialismo. Estamos perante um fanatismo, que corresponde à base feudal ainda
existente na maior parte dos países do mundo. Com efeito, uma vez chegados ao
imperialismo, os países capitalistas realizaram intervenções de tal modo profundas
nos outros países que puseram aí à mostra a base feudal ainda existente nos
campos.
O objectivo seria impedir a emergência de uma verdadeira burguesia e, em contrapartida, permitir que se revelasse uma burguesia burocrática, que servisse de substituição àquela outra. Com a crise do capitalismo, porém, agudizaram-se as contradições no seu seio: a burguesia burocrática dividiu-se em fracções concorrentes, indo até aos golpes-de-estado, enquanto que os feudais, aproveitando- -se do maná do petróleo, frequentemente se revoltaram.
Os islamistas são o fruto disto tudo, difundindo um capitalismo romântico que apregoa o retorno a uma idade média totalmente idealizada. Defendendo interesses feudais, é a feudalidade ela mesma que se torna o seu programa: proibição dos valores democráticos, da música polifónica, da pintura, dos direitos humanos fundamentais. Ora, tudo isto sublinha a importância da defesa dos valores democráticos, da herança nacional democrática, dos valores progressistas historicamente apoiados por cada povo, cujo núcleo é a classe operária.
O objectivo seria impedir a emergência de uma verdadeira burguesia e, em contrapartida, permitir que se revelasse uma burguesia burocrática, que servisse de substituição àquela outra. Com a crise do capitalismo, porém, agudizaram-se as contradições no seu seio: a burguesia burocrática dividiu-se em fracções concorrentes, indo até aos golpes-de-estado, enquanto que os feudais, aproveitando- -se do maná do petróleo, frequentemente se revoltaram.
Os islamistas são o fruto disto tudo, difundindo um capitalismo romântico que apregoa o retorno a uma idade média totalmente idealizada. Defendendo interesses feudais, é a feudalidade ela mesma que se torna o seu programa: proibição dos valores democráticos, da música polifónica, da pintura, dos direitos humanos fundamentais. Ora, tudo isto sublinha a importância da defesa dos valores democráticos, da herança nacional democrática, dos valores progressistas historicamente apoiados por cada povo, cujo núcleo é a classe operária.
Para um partido político que logo no
seu nome se reivindica do comunismo, do marxismo, do leninismo e do maoismo, o
editorial acabado de transcrever é um ultraje à teoria revolucionária que para
si mesmo reclama e um insulto à memória histórica e ao internacionalismo da
heróica classe operária francesa, a quem devemos a gloriosa Comuna de Paris, a
primeira ditadura do proletariado revolucionário.
Entende esta canalha revisionista
reaccionária que, no passado dia 13 de Novembro, houve um massacre
cometido pelos islamitas em Paris, mas não se interroga porquê precisamente
em Paris, e não em Lima, em Quito ou em Havana. Ou seja, não se pergunta quais
as causas profundas do ataque dos jiadistas à capital do imperialismo francês.
Se se questionassem sobre as causas
reais do acontecimento, teriam compreendido, com toda a facilidade e meridiana
clareza, que o massacre não é um massacre mas um ataque
militar superiormente organizado e conduzido ao coração do imperialismo gaulês,
infligindo uma pesada e demolidora derrota ao maior exército e à maior
organização policial do continente europeu.
Teriam então compreendido que o cobarde
e terrorista imperialismo francês, que conjuntamente com o imperialismo ianque,
inglês, alemão e europeu em geral tem estado a massacrar os povos do Iraque, do
Afeganistão, da Síria, da Líbia, do Chade, da Nigéria e do Mali durante os
últimos vinte anos, não está impune e que pode ser atacado no próprio covil em
que se acoita e se consideraria seguro.
Não é o islamismo, mas o imperialismo a
causa real, verdadeira e única do ataque a Paris. Agora os franceses já sabem
que a guerra de rapina movida pelo imperialismo francês em África e no Oriente
Médio tem como consequência inevitável a generalização da guerra à própria
França, à capital desse mesmo imperialismo moribundo.
E atenção: não só não foi um massacre,
como foi um acto legítimo de guerra; não foi cometido por islamitas, mas por
jiadistas, isto é, combatentes dos povos explorados e oprimidos pelo
imperialismo, nomeadamente francês; e acima de tudo – coisa que estes
revisionistas de pacotilha intentam ocultar – foi praticado por franceses,
nascidos em França, vivendo em São Dinis e noutros bairros do Paris suburbano.
Pois é, os combatentes de Paris não são islamitas estrangeiros; são irmãos de sangue
do filósofo Alain Badiou e de outros ideólogos do Partido Comunista de França
(marxista-leninista-maoista).
A lógica profunda do ataque a Paris não
é o terror, não é o horror, não é a crueldade; a lógica é a lógica da guerra,
dente por dente, olho por olho, até derrotar o inimigo. Terror, horror,
crueldade são os ataques aéreos, de mísseis de cruzeiro, de artilharia, de
drones, conduzidos pelo imperialismo, designadamente francês, sobre os homens,
os velhos, as mulheres e as crianças das aldeias e das cidades de África e do
Médio Oriente, para roubar-lhes o petróleo e as matérias-primas. Os atacantes
de Paris nem chocolates roubaram: levaram a guerra aos franceses, apenas para
acordá-los: para lembrar-lhes que o governo e as forças armadas do imperialismo
francês estão, em nome da França e dos franceses que julgam ter o direito de se
poderem divertir impunemente no Bataclan, a matar, a massacrar, a aterrorizar
com crueldade inenarrável os povos do mundo.
Os marxistas-leninistas maoistas de
França, lacaios do imperialismo, foram ao ponto de fabricar uma teoria
pseudo-materialista para a espectacular coragem dos jiadistas franceses:
fanatismo. Um fanatismo que corresponderia à base feudal ainda hoje existente
na maior parte dos países do mundo!...
O mundo vive hoje na fase superior e
última do capitalismo, isto é, na fase do imperialismo. Deixem o feudalismo em
paz, que esse já morreu. Estes marxistas franceses de pacotilha confundem
ideologias retrógradas, designadamente religiosas e políticas, que sobrevivem
nos tempos e sobretudo nos países capitalistas atrasados, com bases económicas
e sociais que já não subsistem. Onde está em França, um país imperialista
moribundo, essa base feudal que explicaria o fanatismo dos jiadistas franceses,
nascidos em França como Alan Badiou, que também é de família marroquina, para
explicar a subsistência do fanatismo que levou combatentes franceses a fazer
explodir Paris, tal como dez meses atrás, em Janeiro passado, já tinham outros,
franceses como os de Novembro, feito explodir o Charlie Hebdo?
Onde está o vosso materialismo, lacaios
do imperialismo? Quando la grande armée do vosso émulo
Napoleão invadiu, como agora fazem as forças do imbecil François Hollande em
África, o nosso país, os seus oficiais mandavam enforcar os camponeses
portugueses que matavam os vossos soldados, acusando-os de fanáticos; e nessa
altura ainda havia fortes vestígios do feudalismo em Portugal. Porém, os nossos
camponeses não eram fanáticos nem defendiam o feudalismo: eram pura e
simplesmente patriotas, lutando com as duas únicas armas que tinham – a coragem
e a vida – contra os invasores franceses. Pois os vossos compatriotas, que
tomaram de assalto a margem direita do Sena, em Paris, na sexta-feira 13 de
Novembro, não são fanáticos: são franceses patriotas em luta contra o
imperialismo francês, que tomou de assalto, destruiu e roubou os países dos
seus antepassados mais longínquos.
Estes são franceses anti-imperialistas,
para vergonha vossa que sois franceses lacaios do imperialismo.
Onde está o vosso internacionalismo
proletário? Vós vendestes o internacionalismo ao imperialismo por um prato de
lentilhas.
O prato de lentilhas é aquilo que vós
considerais hoje como linha política reaccionária que deve substituir a linha
da revolução proletária e da sociedade comunista: “a luta pelos valores
democráticos, da música polifónica, da pintura, dos direitos humanos
fundamentais, dos valores progressistas historicamente apoiados por cada povo,
cujo núcleo seria a classe operária”…
Pois é: os marxistas-leninistas-maoistas
de França abandonaram a revolução proletária, o comunismo e a classe operária,
e trocaram tudo isso por umarevolução democrática, que a vossa burguesia
já fez – e bem feita! – em França, em 1789!...
Os direitos humanos fundamentais? Mas o
que é isso? Vós nunca lestes Marx? Os direitos do homem, os direitos
humanos fundamentais são uma exigência do mercado capitalista, para
poder explorar, sob uma cobertura jurídica, os operários. Os direitos humanos
fundamentais são uma forma ideológica de dominação dos operários, porque
respondem a uma necessidade do modelo económico hegemónico do capitalismo e
tendem à reprodução desse modelo.
Vós sois a negação do marxismo, do
leninismo e do maoismo. Vós sois neo-revisionistas, bem piores que o
revisionismo social-fascista dominante na Rússia Soviética e que a levou à
implosão.
Maoistas, vós? Deixem o Mao descansado,
ou então lembrem-se da tese de Mao: Proletários de todos os países,
povos e nações oprimidas do mundo, uni-vos! Pois é: o proletariado de
todos os países – designadamente o francês – deve unir-se a todos os povos e
nações oprimidas do mundo, isto é, deve unir-se aos povos de África e do
Oriente Médio que o imperialismo francês, de que vós vos transformastes em
nauseabundos lacaios, explora e oprime.
Quem diria: o filósofo Alan Badiou a
engraxar as botas do imperialismo francês?!
12.12.2015
Arnaldo Matos
Publicado por Luta Popular
(Traducción
bajo responsabilidad de Quibian Gaytan)
Los marxista-leninista-maoístas
franceses lacayos del imperialismo ----
Existe en Francia un partido político
llamado el Partido Comunista de Francia (Marxista-Leninista-Maoísta),
con un portal en la internet, designado Lesmaterialistes.com donde publica sus
abundantes opiniones políticas.
El 14 de noviembre pasado, publicó un
editorial sobre los ataques de la víspera en París. El editorial, con mi
traducción, a continuación, se transcribe en su totalidad, pero puede - y debe
- ser confrontada mi traducción con el original francés del portal arriba mencionado.
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EDITORIAL
14 de de noviembre de, el año 2015
La masacre cometida por los islamistas en París
sólo tiene una lógica: la lógica del terror. Su objetivo es
para aplastar a los espíritus de horror y crueldad, traumatizar
profundamente. La razón de ser del procedimiento es la negación del
materialismo. Estamos frente a un fanatismo, que corresponde a la base
feudal que aún existen en la mayoría de países en el mundo. De
hecho, una vez llegado al imperialismo, los países capitalistas
han hecho en unos intervenciones manera profunda este tipo en otros
países que han puesto allí para mostrar la base feudal que aún existen en los
campos.
El objetivo sería para evitar la aparición de una verdadera burguesía y, a su vez, permite que revelan una burguesía burocrática, que sirven como reemplazo a la otra. Con la crisis del capitalismo, sin embargo, agudizado las contradicciones dentro de ella: la burguesía burocrática se divide en fracciones en competencia, de hasta un estado de golpes, mientras que el feudal, Aprovechando Si el maná del petróleo, a menudo se rebelaron. los islamistas son el fruto de todo ello, la difusión de un capitalismo romántica que proclama el retorno a una edad media completamente idealizada. Defensa de los intereses feudales es la feudalidad sí que se convierte en su programa :. Prohibición de los valores democráticos, la música polifónica, la pintura, los derechos humanos fundamentales Todo esto pone de relieve la importancia de los valores democráticos, patrimonio nacional democrática , los valores progresistas históricamente el apoyo de cada pueblo, cuyo núcleo es la clase obrera. |
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Para un partido político que en su logo
en su nombre reivindica del comunismo, del marxismo, del leninismo y del
maoísmo, el editorial que acabo de transcribir es un ultraje a la teoría
revolucionaria que para sí mismo reclama y un insulto a la memoria histórica y al
internacionalismo de la heroica clase obrera francesa, a quien debemos la
gloriosa Comuna de París, la primera dictadura del proletariado revolucionario.
Entiende esta canalla revisionista reaccionaria que,
el pasado 13 de noviembre, hubo una masacre cometida por los islamistas
en París , pero se pregunta por qué precisamente en París, y no en Lima,
Quito o en La Habana. O sea, no se pregunta cuáles son las causas
profundas del ataque de yihadistas a la capital del imperialismo francés.
Si se cuestionasen sobre las causas
reales del acontecimiento, habrían comprendido, con toda la facilidad y
meridiana claridad de que la masacre no es una masacre, sino un ataque militar superiormente
organizado y conducido al corazón del imperialismo galo, infligiendo una
pesada y demoledora derrota al mayor ejército y a la mayor organización
policial del continente europeo.
Hubieran entonces comprendido que el
cobarde y terrorista imperialismo francés, que conjuntamente con el
imperialismo yanqui, inglés, alemán y europeo en general han estado masacrando
a los pueblos de Irak, Afganistán, Siria, Libia, Chad, Nigeria y Malí durante
los últimos veinte años, no está impune y que puede ser atacado en su propio cubil
en el que se oculta y se consideraría seguro.
No es el Islamismo, sino imperialismo
la causa real, verdadera y única del ataque a París. Ahora los franceses ya saben que
la guerra de rapiña movida por el imperialismo francés en África y el Oriente
Medio tiene como consecuencia inevitable la generalización de la guerra en la
propia Francia, la capital de ese mismo imperialismo moribundo.
Y atención: no sólo no fue una masacre,
como fue un acto legítimo de guerra; no fue cometido por los islamitas, sino por los
yihadistas, esto es, combatientes de los pueblos explotados y oprimidos por el
imperialismo, particularmente francés; y sobre todo - cosa que estos
revisionistas de pacotilla intentan ocultar - fue practicado por franceses,
nacidos en Francia, viviendo en Saint Denis y otros barrios del París suburbano. Pues
bien, los combatientes de
París no son islamistas extranjeros; son hermanos de sangre del
filósofo Alain Badiou y de otros ideólogos del Partido Comunista de Francia
(Marxista-Leninista-Maoísta).
La lógica profunda del ataque a París
no es el terror, no es el horror, no es la crueldad; la lógica es la
lógica de la guerra, diente por diente, ojo por ojo, para derrotar al
enemigo. Terror, horror, crueldad son los ataques aéreos, de misiles de
crucero, de artillería, de aviones no tripulados, conducidos por el imperialismo,
sobre todo francés, sobre los hombres, los
ancianos, las mujeres y los niños de los aldeas y de las ciudades de África y
Oriente Medio, para robar su petróleo y las materias primas. Los atacantes
de París de chocolates estolas: llevaron la guerra a los franceses, sólo para
recodarles a ellos que el gobierno y las fuerzas armadas del imperialismo
francés están, en nombre de Francia y de los franceses que piensan tienen el derecho de poder divertirse con impunidad
en el Bataclan, matando, masacrando, aterrorizar con una crueldad inenarrable a
los pueblos del mundo.
Los marxistas-leninistas-maoístas de
Francia, lacayos del imperialismo, llegan al punto de hacer una teoría
pseudo-materialista para el espectacular coraje de los yihadistas franceses: el
fanatismo. Un fanatismo que correspondería a la base feudal aún hoy
existente en la mayor parte de los países del mundo! ...
El mundo vive hoy en la fase superior y
última del capitalismo, es decir, en la fase del imperialismo. Dejen el
feudalismo en paz, que ese ya murió. Estos ideologías marxistas franceses de
pacotilla confunden ideologías retrógradas, principalmente religiosas y
políticas, que sobreviven en los tiempos y especialmente en los países
capitalistas atrasados, con bases económicas y sociales que ya no subsisten. ¿Dónde
está en Francia, un país imperialista moribundo, esa base feudal que explicaría
el fanatismo de los yihadistas franceses, nacidos en Francia como Alain Badiou,
que también es de familia marroquí, para explicar la subsistencia del fanatismo
que llevó combatientes franceses a hacer estallar París, tal que diez meses
atrás, en enero pasado, al igual que otros franceses, como los de noviembre, que hacen saltar el Charlie
Hebdo?
¿Dónde está vuestro materialismo,
lacayos del imperialismo? Cuando la Grande Armée de vuestro
émulo Napoleón invadió, como ahora lo hacen las fuerzas del imbécil, Francois
Hollande en África, a nuestro país, sus oficiales mandaban colgar a los campesinos
portugueses que mataban vuestros soldados, acusándolos de fanáticos; y en
ese momento todavía había fuertes vestigios del feudalismo en Portugal. Sin
embargo, nuestros campesinos no eran fanáticos ni defendían el feudalismo: eran
pura y simplemente patriotas, luchando con las dos únicas armas que tenían - el
valor y la vida – contra los invasores franceses. También vuestros
compatriotas, que tomaron por asalto la orilla derecha del Sena, en París, el
viernes 13 de noviembre, no son fanáticos: son patriotas franceses en lucha
contra el imperialismo francés, que tomó por asalto, destruyó y robó los países
de sus antepasados más lejanos.
Estos son anti-imperialista franceses,
para vergüenza de ustedes que son lacayos del imperialismo francés.
¿Dónde está vuestro internacionalismo
proletario? Ustedes vendisteis el internacionalismo al imperialismo por un
plato de lentejas.
El plato de lentejas es lo que Ustedes consideran
hoy como línea política reaccionaria que debe reemplazar a la línea de la
revolución proletaria y de la sociedad comunista": la lucha por
los valores democráticos, de la música polifónica, de la pintura, de los
derechos humanos fundamentales, de los valores progresistas históricamente
apoyados por cada pueblo, cuyo núcleo sería la clase obrera "...
Después esto: los marxistas-leninistas-maoístas
de Francia abandonan la revolución proletaria, el comunismo y la clase obrera,
y cambian todo eso por una revolución democrática,. que su burguesía ya
hizo - ¡y bien hecha! - en Francia en 1789...!
Los derechos humanos
fundamentales? Pero ¿qué es eso? ¿Ustedes nunca leísteis
Marx? Los derechos del hombre, los derechos humanos fundamentales son
una exigencia del mercado capitalista, para poder explotar, bajo una cobertura
jurídica, a los obreros. Los derechos humanos fundamentales son una forma
de dominación ideológica de los trabajadores, ya que responden a una necesidad
del modelo económico hegemónico del capitalismo y tienden a reproducir este
modelo.
Vosotros sois la negación del marxismo,
del leninismo y del maoísmo. Vosotros sois neo-revisionistas, mucho peores
que el revisionismo social-fascista dominante en la Rusia soviética y que la
llevó a la implosión.
¿Maoístas vosotros? Dejen a Mao descansar,
o entonces recuérdense de la tesis de Mao: ¡Proletarios de todos los
países, los pueblos y naciones oprimidos del mundo, uníos! Después esto: el
proletariado de todos los países - sobre todo los francés - debe unirse a todos
los pueblos y naciones oprimidas del mundo, es decir, debe unirse a los pueblos
de África y Oriente Medio que el imperialismo francés, del que vosotros habéis
convertido en nauseabundos lacayos, explota y oprime.
Quién diría: ¡¿el filósofo Alain Badiou
limpia las botas del imperialismo francés?!
12/12/2015
Arnaldo Matos
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