(Nota
de Luminoso Futuro:
Como había sido previsto, con motivo de la ocurrencia del
bicentenario del natalicio de Carlos Marx, el Comité Central del
Partido de los Trabajadores Comunistas de Portugal (PTCP-MRPP) ha
culminado exitosamente el mismo. Siendo el expositor el camarada
Arnaldo Matos, Secretario General del mismo. El tema central del
acto, además de rendir homenaje al Gran Maestro del Proletariado
Revolucionario Internacional en sus 200 años desde su natalicio, ha
consistido en una explicación ampliada y
pormenorizada de
las ya conocidas Tesis de Urgueriza
-que
provocaran un vivaz debate entre los comunistas marxistas-leninistas
de América Latina-, en las cuales el cra. Arnaldo Matos defiende y
fundamente brillantemente, a la luz del marxismo-leninismo-maoísmo y
del materialismo histórico sus tesis revaluadores de acontecimientos
históricos desarrollados a partir de 1917 y el por qué del triunfo
de la contrarrevolución en la URSS. Sus tesis, cabe aquí remarcar,
no las compartimos integralmente -preferimos el atenernos a la
interpretación tradicional de dichos acontecimientos-, pero ello no
es impedimento que reconozcamos y felicitemos al camarada Matos por
su sentido crítico y el cuidado que ha tenido en salvaguardar la
esencia del marxismo-leninismo. Con ello se separa radicalmente tanto
de la ortodoxia dogmática y a-crítica como del renegamiento
contrarrevolucionario y la traición política de los revisionistas
modernos y de todos sus continuadores. La mima historia de la
ideología comunista nos da ejemplos brillantes, tal como en su
momento Lenin y Mao, de lo correcto de osar decir cosas nuevas aunque
cuestionables, que del debate saldrá la luz la verdad
revolucionaria. No entraremos al detalle, dado que el documento que
les presentamos no lo permite, es un Comunicado de Prensa y no el
discurso integral del orador. Confiamos que, en un futuro no lejano,
podremos hacerles llegar la exposición y no solo este resumen de
prensa).
BICENTENÁRIO
DO NASCIMENTO DE MARX
Debate
com o Camarada Arnaldo Matos
ENQUANTO
OS REVISIONISTAS O ENTERRAM
OS
COMUNISTAS REVIGORAM O MARXISMO
A
conferência e debate que o nosso Partido realizou na data do
bicentenário do nascimento de Karl Marx constituiu um grande êxito e
um digno tributo ao pensamento e à teoria marxistas e à sua pujante
actualidade, como instrumento único de libertação da humanidade do
sistema capitalista e imperialista da exploração do homem pelo
homem.O
camarada Arnaldo Matos, de forma cada vez mais viva e impressiva,
começou por descrever com eloquente precisão e clareza os elementos
filosóficos e económicos essenciais que caracterizam o marxismo, e
que fazem dele uma teoria científica cujo estudo e aprofundamento se
impõe crescentemente.
Assim,
recorrendo à obra-mestra do Manifesto do Partido Comunista, o
camarada demonstrou como se pode encontrar no que Marx ali nos deixou
escrito a resposta para as questões novas suscitadas pelo reexame
mais profundo das causas do fracasso da revolução russa e chinesa –
e que, de acordo com a posição precursora explanada pela primeira
vez pelo camarada Arnaldo Matos nas Teses da. Urgeiriça, se prende
com a respectiva natureza de classe (burguesa) – e da questão
nacional.
Isto,
enquanto os revisionistas sem qualquer pingo de vergonha vieram
invocar Marx e a luta por uma sociedade sem exploração do homem
pelo homem, quando para eles essa fase – que para nós é a
sociedade sem classes e a instauração do modo de produção
comunista, só alcançável pela força das armas – acaba na
democracia avançada, isto é, na permanência da exploração dos
operários, mas... com direitos.
Por
que razão a revolução russa de 1917 estava condenada a fracassar e
as sociedades que surgiram nos países ditos socialistas não foram
mais do que formas do capitalismo monopolista de Estado e de
ditaduras social-fascistas sobre os respectivos povos?
Que
erros cometeu Lenine e que porventura, naquele momento, não
conseguiria evitar na primeira experiência revolucionária
proletária após a comuna de Paris?
Uma
coisa é certa: nem Marx nem Engels se referiram uma única vez a uma
fase intermédia, designada por Lenine como a fase do socialismo,
entre a destruição do capitalismo e a instauração da sociedade e
do modo de produção comunista, nem propugnaram a partilha do poder
entre a classe operária e os camponeses, mesmo que pequenos
proprietários da terra, mas apenas falaram na ditadura do
proletariado, num curto período precedente da sociedade comunista.
Tudo
isto foi objecto por parte do camarada Arnaldo Matos de uma sólida
fundamentação teórica e prática – seguindo a tese primeira
do materialismo dialéctico de que é o movimento que precede as
ideias e que as ideias procedem do movimento – e sempre na
perspectiva de que se torna indispensável ampliar o estudo e
divulgação destas posições, por forma a serem compreendidas e
assimiladas pela classe operária.
E
quanto à questão nacional, ela foi também muito lapidarmente
(re)examinada, sempre à luz do queMarx também já expunha no
Manifesto do Partido Comunista, designadamente, no Capítulo II –
Proletários e Comunistas -, a fls 78 da edição da nossa Editora
Bandeira Vermelha, quando aí se diz claramente que os operários não
têm pátria e que, embora a luta do proletariado revista
inicialmente a forma de luta nacional, isso deve entender-se apenas
no sentido de que o proletariado ao conquistar o poder político se
elevará à condição de classe nacional – tornar-se ele
mesmo a nação, posto que, de maneira nenhuma, no sentido burguês
da palavra .
Assim,
como referiu o camarada Arnaldo Matos a este propósito, não devemos
prosseguir na ideia errada de que há nações opressoras e nações
oprimidas, mas tão somente uma classe capitalista exploradora e uma
classe oprimida e explorada, tanto nos países opressores como nas
nações e povos oprimidos.
Não
foi, pois correcta, a palavra de ordem que sustentou no fundo a
teoria dos três mundos Proletários de todos os países, povos e
nações oprimidas do mundo uni-vos, levando deste modo a classe
operária a apoiar ou a colocar-se do lado das burguesias das nações
oprimidas do terceiro mundo.
Mais
uma vez o camarada Arnaldo Matos alertou para a emergência de uma
nova guerra mundial imperialista, aliás, em preparação de há
muitos anos – desde a última guerra mundial que se registaram
duzentas guerras regionais - e que, mais do que nunca, se coloca ao
proletariado em todos os países, hoje todos eles imperialistas, a
adopção da única táctica correcta de acordo com o marxismo, de
transformar essa guerra numa guerra civil revolucionária com vista a
instaurar o modo de produção comunista.
Depois
de terminada a sua intervenção, fortemente aplaudida e visivelmente
seguida e apreciada, o camarada Arnaldo Matos teve ainda oportunidade
de se pronunciar com mais pormenor sobre vários aspectos da doutrina
marxista no debate muito enriquecedor que se seguiu.
Foi
o caso da caracterização possível do modo de produção comunista,
em que, por exemplo, terá deixar de existir o salário, como forma
de capital (o capital-salário) que é, numa sociedade em que todos
terão de trabalhar e em que a cada um será pedido conforme as suas
capacidades e será dado de acordo com as suas necessidades.
No
final, o camarada Arnaldo Matos chamou a atenção dos camaradas para
a importância do momento em que vivemos do ponto de vista da luta
pela defesa e divulgação do marxismo e das novas contribuições
que ele mais uma vez está em condições de dar e da
responsabilidade e simultaneamente privilégio de intervirmos na
primeira fila dessa frente de luta.
Tudo
isto, não esquecendo a necessidade de abraçarmos e nos dedicarmos
às tarefas de construção de um partido comunista operário e das
próximas batalhas, designadamente eleitorais, que para isso temos de
travar, sem nunca perder de vista o fim último que o marxismo, ainda
jovem comparado com a idade dos teóricos burgueses, aponta da
inevitabilidade de uma sociedade sem classes.
Viva
o Marxismo!
8Maio2018
Carlos
Paisana
Traducción
al castellano bajo responsabilidad de Q. G.
BICENTENARIO
DEL NACIMIENTO DE MARX
Debate
con el Camarada Arnaldo Matos
En
cuanto los revisionistas lo entierran
los
comunistas revigorizan el marxismo
La
Conferencia y Debate que nuestro Partido realizó en la fecha del
bicentenario
del nacimiento de Karl Marx constituyó constituyó un gran éxito y
un digno tributo al pensamiento y a la teoría marxistas y tiene su
pujante actualidad, como instrumento único de liberación de la
humanidad del sistema capitalista e imperialista de la explotación
del hombre por el hombre.
El
camarada Arnaldo Matos, de forma cada vez más viva e impresionante,
comenzó por
describir con elocuente precisión y claridad los elementos
filosóficos y económicos esenciales que caracterizan el marxismo, y
que hace de una teoría científica cuyo estudio y profundización se
impone crecientemente.
Así,
recurriendo la obra maestra del Manifiesto del Partido Comunista, el
camarada demostró como se puede encontrar en el que Marx allí nos
dejó
escrito la respuesta para las cuestiones nuevas suscitadas por el
reexamen más profundo de las causas del fracaso de la revolución
rusa y china -y
que, de acuerdo con la posición precursora explanada por primera vez
por el camarada Arnaldo Matos en las Tesis de Urgueriza,
se toma
como la respectiva la naturaleza de clase
(burguesa) – y de la cuestión nacional.
En
cuanto a los revisionistas sin una pizca
de vergüenza vieron
invocar a Marx
y la lucha por una sociedad sin explotación del hombre por el
hombre, cuando para ellos esa fase -que
para nosotros es la sociedad sin clases y la instauración del modo
de producción comunista, sólo alcanzable por las fuerzas de las
armas- acabo en la democracia avanzada, esto es, en la permanencia de
la explotación de los obreros, pero… con derechos!
¿Por
qué razón la revolución rusa de 1917 estaba condenada a fracasar y
las sociedades que surgieron
en los países dichos socialistas no fueron más que formación
capitalismo monopolista de Estado y de dictaduras social-fascistas
sobre sus respectivos pueblos?
¿Qué
errores
cometió
Lenin y
qué
por ventura, en
aquel momento, no conseguiría
evitar en
la
primera experiencia
revolucionaria
proletaria
después de
la
Comuna
de París?
Una
cosa es
cierta:
ni
Marx ni
Engels se refieren
una
única vez a una
fase intermedia,
designada por Lenin como la
fase del
socialismo, entre la
destrucción
del
capitalismo y
la
instauración
de la
sociedad y
del
modo de producción
comunista, ni
propugnaron
la
divisoria
del
poder entre la
clase obrera
y
los
campesinos,
mismo
que pequeños
propietarios
de la
tierra,
también
apenas hablaron
en
la
dictadura
del
proletariado, en
un
corto
período precedente de
la sociedad
comunista.
Todo
esto
fue
objeto por parte del
camarada Arnaldo Matos de una
sólida fundamentación
teórica e práctica
– siguiendo
la
tesis primera
del
materialismo dialéctico de que es
el
movimiento
que precede a las
ideas e que las
ideas proceden
del
movimiento
– y
siempre
en
la
perspectiva de que se torna indispensable
ampliar el
estudio
y
divulgación
de estas
posiciones,
de
forma ellas
sean
comprendidas y
asimiladas por la
clase obrera.
Y
en cuanto
a la
cuestión
nacional, ella
fue
también
muy
lapidariamente
(re)examinada, siempre
a la
luz de lo
que Marx también
ya
expuesto
en
el
Manifiesto
del
Partido Comunista, principalmente,
en
el
Capítulo II – Proletarios
y
Comunistas -, en
pág.
78 de la
edición
de nuestra
Editora Bandera Roja,
cuando
allí
se dice
claramente que los
obreros
no tienen
patria
y
que, aunque
la
lucha
del
proletariado revista inicialmente la
forma de lucha
nacional, eso
debe
entenderse apenas en
el
sentido de que el
proletariado al
conquistar el
poder político se elevará a
la condición
de clase nacional – convertirse
él
mismo
en
nación,
pero
que, de manera alguna,
en
el
sentido burgués
de la
palabra
.
También,
como refirió
el
camarada Arnaldo Matos a este propósito, no debemos
proseguir en
la
idea errada de que hay
naciones
opresoras y
naciones
oprimidas, sino
están
solamente
una
clase capitalista explotadora
y
una
clase oprimida y
explotada,
tanto en
os países opresores como en
las
naciones
y
pueblos
oprimidos.
No
fue,
pues
correcta, la
palabra
de orden
que sustentó
en
el
fondo
la
teoría
de los
tres
mundos Proletarios
de todos los
países, pueblos
y
naciones oprimidas
del
mundo únanse,
llevando
de este
modo la
clase obrera
a apoyar
o a colocarse do lado de
las burguesías
de las
naciones
oprimidas del
tercer mundo.
Pero
una
vez el
camarada Arnaldo Matos alertó
por
la
emergencia
de una
nueva
guerra mundial imperialista, por
otra parte , en
preparación desde
muchos años –
desde la
última guerra mundial que registraron
doscientas
guerras regionales
- y
que, más
que nunca, se coloca al
proletariado en
todos los
países, hoy
todos los
imperialistas, la
adopción
de la
única táctica correcta de acuerdo
con
el
marxismo, de transformar esa guerra en
una
guerra civil revolucionaria
con
vista a instaurar el
modo de producción
comunista.
Después
de terminada su intervención, fuertemente aplaudida y visiblemente
seguida e apreciada, el camarada Arnaldo Matos tuvo también
oportunidad de pronunciarse con más pormenor sobre varios aspectos
de la doctrina marxista en el debate muy enriquecedor que siguió.
Fue
el
caso de la
caracterización
posible
del
modo de producción
comunista, en
que, por ejemplo,
tendrá
que dejar
de existir el
salario,
como forma de capital (o capital-salario)
que es,
en
una
sociedad e que todos tendrán
que
trabajar
y
en
que a cada uno le
será pedido conforme sus capacidades y
le será
dado de acuerdo
con
sus necesidades.
En
el final, el
camarada Arnaldo Matos llamó
la
atención
de los
camaradas a la
importancia
del
momento en
que vivemos desde
el punto
de vista de la
lucha
por la
defensa
y divulgación
del
marxismo y de las
nuevas contribuciones
que una vez más
está en condiciones de dar y de la responsabilidades
y simultáneamente
el privilegio
de intervir en
primera fila de ese
frente de lucha.
Todo
esto,
no olvidando la
necesidad de abrazarnos y dedicarnos a las tareas de construcción de
un partido comunista obrero y de las próximas batallas,
designadamente electorales, que por eso tenemos que encontrar, y
nunca perder de vista el fin último que el marxismo, aún joven
comparado con las ideas de los teóricos burgueses, apunta por la
inevitabilidad de una sociedad sin clases.
8Mayo2018
Carlos
Paisana
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