El Gran Sol Rojo del Amanecer

lunes, 21 de mayo de 2018

Portugal: Comunicado de Prensa sobre la Conferencia y Debate alrededor del bicentenario del nacimiento de Carlos Marx



(Nota de Luminoso Futuro: Como había sido previsto, con motivo de la ocurrencia del bicentenario del natalicio de Carlos Marx, el Comité Central del Partido de los Trabajadores Comunistas de Portugal (PTCP-MRPP) ha culminado exitosamente el mismo. Siendo el expositor el camarada Arnaldo Matos, Secretario General del mismo. El tema central del acto, además de rendir homenaje al Gran Maestro del Proletariado Revolucionario Internacional en sus 200 años desde su natalicio, ha consistido en una explicación ampliada y pormenorizada de las ya conocidas Tesis de Urgueriza -que provocaran un vivaz debate entre los comunistas marxistas-leninistas de América Latina-, en las cuales el cra. Arnaldo Matos defiende y fundamente brillantemente, a la luz del marxismo-leninismo-maoísmo y del materialismo histórico sus tesis revaluadores de acontecimientos históricos desarrollados a partir de 1917 y el por qué del triunfo de la contrarrevolución en la URSS. Sus tesis, cabe aquí remarcar, no las compartimos integralmente -preferimos el atenernos a la interpretación tradicional de dichos acontecimientos-, pero ello no es impedimento que reconozcamos y felicitemos al camarada Matos por su sentido crítico y el cuidado que ha tenido en salvaguardar la esencia del marxismo-leninismo. Con ello se separa radicalmente tanto de la ortodoxia dogmática y a-crítica como del renegamiento contrarrevolucionario y la traición política de los revisionistas modernos y de todos sus continuadores. La mima historia de la ideología comunista nos da ejemplos brillantes, tal como en su momento Lenin y Mao, de lo correcto de osar decir cosas nuevas aunque cuestionables, que del debate saldrá la luz la verdad revolucionaria. No entraremos al detalle, dado que el documento que les presentamos no lo permite, es un Comunicado de Prensa y no el discurso integral del orador. Confiamos que, en un futuro no lejano, podremos hacerles llegar la exposición y no solo este resumen de prensa).


BICENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE MARX
Debate com o Camarada Arnaldo Matos 
ENQUANTO OS REVISIONISTAS O ENTERRAM
OS COMUNISTAS REVIGORAM O MARXISMO

A conferência e debate que o nosso Partido realizou na data do bicentenário do nascimento de Karl Marx constituiu um grande êxito e um digno tributo ao pensamento e à teoria marxistas e à sua pujante actualidade, como instrumento único de libertação da humanidade do sistema capitalista e imperialista da exploração do homem pelo homem.O camarada Arnaldo Matos, de forma cada vez mais viva e impressiva, começou por descrever com eloquente precisão e clareza os elementos filosóficos e económicos essenciais que caracterizam o marxismo, e que fazem dele uma teoria científica cujo estudo e aprofundamento se impõe crescentemente. 

Assim, recorrendo à obra-mestra do Manifesto do Partido Comunista, o camarada demonstrou como se pode encontrar no que Marx ali nos deixou escrito a resposta para as questões novas suscitadas pelo reexame mais profundo das causas do fracasso da revolução russa e chinesa – e que, de acordo com a posição precursora explanada pela primeira vez pelo camarada Arnaldo Matos nas Teses da. Urgeiriça, se prende com a respectiva natureza de classe (burguesa) – e da questão nacional. 

Isto, enquanto os revisionistas sem qualquer pingo de vergonha vieram invocar Marx e a luta por uma sociedade sem exploração do homem pelo homem, quando para eles essa fase – que para nós é a sociedade sem classes e a instauração do modo de produção comunista, só alcançável pela força das armas – acaba na democracia avançada, isto é, na permanência da exploração dos operários, mas... com direitos. 

Por que razão a revolução russa de 1917 estava condenada a fracassar e as sociedades que surgiram nos países ditos socialistas não foram mais do que formas do capitalismo monopolista de Estado e de ditaduras social-fascistas sobre os respectivos povos? 

Que erros cometeu Lenine e que porventura, naquele momento, não conseguiria evitar na primeira experiência revolucionária proletária após a comuna de Paris?
Uma coisa é certa: nem Marx nem Engels se referiram uma única vez a uma fase intermédia, designada por Lenine como a fase do socialismo, entre a destruição do capitalismo e a instauração da sociedade e do modo de produção comunista, nem propugnaram a partilha do poder entre a classe operária e os camponeses, mesmo que pequenos proprietários da terra, mas apenas falaram na ditadura do proletariado, num curto período precedente da sociedade comunista. 

Tudo isto foi objecto por parte do camarada Arnaldo Matos de uma sólida fundamentação teórica e prática – seguindo a tese primeira do materialismo dialéctico de que é o movimento que precede as ideias e que as ideias procedem do movimento – e sempre na perspectiva de que se torna indispensável ampliar o estudo e divulgação destas posições, por forma a serem compreendidas e assimiladas pela classe operária. 



Assim, como referiu o camarada Arnaldo Matos a este propósito, não devemos prosseguir na ideia errada de que há nações opressoras e nações oprimidas, mas tão somente uma classe capitalista exploradora e uma classe oprimida e explorada, tanto nos países opressores como nas nações e povos oprimidos. 
Não foi, pois correcta, a palavra de ordem que sustentou no fundo a teoria dos três mundos Proletários de todos os países, povos e nações oprimidas do mundo uni-vos, levando deste modo a classe operária a apoiar ou a colocar-se do lado das burguesias das nações oprimidas do terceiro mundo.
Mais uma vez o camarada Arnaldo Matos alertou para a emergência de uma nova guerra mundial imperialista, aliás, em preparação de há muitos anos – desde a última guerra mundial que se registaram duzentas guerras regionais - e que, mais do que nunca, se coloca ao proletariado em todos os países, hoje todos eles imperialistas, a adopção da única táctica correcta de acordo com o marxismo, de transformar essa guerra numa guerra civil revolucionária com vista a instaurar o modo de produção comunista. 

Depois de terminada a sua intervenção, fortemente aplaudida e visivelmente seguida e apreciada, o camarada Arnaldo Matos teve ainda oportunidade de se pronunciar com mais pormenor sobre vários aspectos da doutrina marxista no debate muito enriquecedor que se seguiu. 

Foi o caso da caracterização possível do modo de produção comunista, em que, por exemplo, terá deixar de existir o salário, como forma de capital (o capital-salário) que é, numa sociedade em que todos terão de trabalhar e em que a cada um será pedido conforme as suas capacidades e será dado de acordo com as suas necessidades. 

No final, o camarada Arnaldo Matos chamou a atenção dos camaradas para a importância do momento em que vivemos do ponto de vista da luta pela defesa e divulgação do marxismo e das novas contribuições que ele mais uma vez está em condições de dar e da responsabilidade e simultaneamente privilégio de intervirmos na primeira fila dessa frente de luta. 

Tudo isto, não esquecendo a necessidade de abraçarmos e nos dedicarmos às tarefas de construção de um partido comunista operário e das próximas batalhas, designadamente eleitorais, que para isso temos de travar, sem nunca perder de vista o fim último que o marxismo, ainda jovem comparado com a idade dos teóricos burgueses, aponta da inevitabilidade de uma sociedade sem classes. 
Viva o Marxismo!

8Maio2018   Carlos Paisana


Traducción al castellano bajo responsabilidad de Q. G.

BICENTENARIO DEL NACIMIENTO DE MARX

Debate con el Camarada Arnaldo Matos

En cuanto los revisionistas lo entierran
los comunistas revigorizan el marxismo

La Conferencia y Debate que nuestro Partido realizó en la fecha del bicentenario del nacimiento de Karl Marx constituyó constituyó un gran éxito y un digno tributo al pensamiento y a la teoría marxistas y tiene su pujante actualidad, como instrumento único de liberación de la humanidad del sistema capitalista e imperialista de la explotación del hombre por el hombre.

El camarada Arnaldo Matos, de forma cada vez más viva e impresionante, comenzó por describir con elocuente precisión y claridad los elementos filosóficos y económicos esenciales que caracterizan el marxismo, y que hace de una teoría científica cuyo estudio y profundización se impone crecientemente.

Así, recurriendo la obra maestra del Manifiesto del Partido Comunista, el camarada demostró como se puede encontrar en el que Marx allí nos dejó escrito la respuesta para las cuestiones nuevas suscitadas por el reexamen más profundo de las causas del fracaso de la revolución rusa y china -y que, de acuerdo con la posición precursora explanada por primera vez por el camarada Arnaldo Matos en las Tesis de Urgueriza, se toma como la respectiva la naturaleza de clase (burguesa) – y de la cuestión nacional.

En cuanto a los revisionistas sin una pizca de vergüenza vieron invocar a Marx y la lucha por una sociedad sin explotación del hombre por el hombre, cuando para ellos esa fase -que para nosotros es la sociedad sin clases y la instauración del modo de producción comunista, sólo alcanzable por las fuerzas de las armas- acabo en la democracia avanzada, esto es, en la permanencia de la explotación de los obreros, pero… con derechos!

¿Por qué razón la revolución rusa de 1917 estaba condenada a fracasar y las sociedades que surgieron en los países dichos socialistas no fueron más que formación capitalismo monopolista de Estado y de dictaduras social-fascistas sobre sus respectivos pueblos?

¿Qué errores comet Lenin y qué por ventura, en aquel momento, no conseguiría evitar en la primera experiencia revolucionaria proletaria después de la Comuna de París? 

Una cosa es cierta: ni Marx ni Engels se refieren una única vez a una fase intermedia, designada por Lenin como la fase del socialismo, entre la destrucción del capitalismo y la instauración de la sociedad y del modo de producción comunista, ni propugnaron la divisoria del poder entre la clase obrera y los campesinos, mismo que pequeños propietarios de la tierra, también apenas hablaron en la dictadura del proletariado, en un corto período precedente de la sociedad comunista. 

Todo esto fue objeto por parte del camarada Arnaldo Matos de una sólida fundamentación teórica e práctica – siguiendo la tesis primera del materialismo dialéctico de que es el movimiento que precede a las ideas e que las ideas proceden del movimiento – y siempre en la perspectiva de que se torna indispensable ampliar el estudio y divulgación de estas posiciones, de forma ellas sean comprendidas y asimiladas por la clase obrera. 

Y en cuanto a la cuestión nacional, ella fue también muy lapidariamente (re)examinada, siempre a la luz de lo que Marx también ya expuesto en el Manifiesto del Partido Comunista, principalmente, en el Capítulo II – Proletarios y Comunistas -, en pág. 78 de la edición de nuestra Editora Bandera Roja, cuando allí se dice claramente que los obreros no tienen patria y que, aunque la lucha del proletariado revista inicialmente la forma de lucha nacional, eso debe entenderse apenas en el sentido de que el proletariado al conquistar el poder político se elevará a la condición de clase nacional – convertirse él mismo en nación, pero que, de manera alguna, en el sentido burgués de la palabra .

También, como refirió el camarada Arnaldo Matos a este propósito, no debemos proseguir en la idea errada de que hay naciones opresoras y naciones oprimidas, sino están solamente una clase capitalista explotadora y una clase oprimida y explotada, tanto en os países opresores como en las naciones y pueblos oprimidos.

No fue, pues correcta, la palabra de orden que sustentó en el fondo la teoría de los tres mundos Proletarios de todos los países, pueblos y naciones oprimidas del mundo únanse, llevando de este modo la clase obrera a apoyar o a colocarse do lado de las burguesías de las naciones oprimidas del tercer mundo. 

Pero una vez el camarada Arnaldo Matos alertó por la emergencia de una nueva guerra mundial imperialista, por otra parte , en preparación desde muchos años – desde la última guerra mundial que registraron doscientas guerras regionales - y que, más que nunca, se coloca al proletariado en todos los países, hoy todos los imperialistas, la adopción de la única táctica correcta de acuerdo con el marxismo, de transformar esa guerra en una guerra civil revolucionaria con vista a instaurar el modo de producción comunista. 

Después de terminada su intervención, fuertemente aplaudida y visiblemente seguida e apreciada, el camarada Arnaldo Matos tuvo también oportunidad de pronunciarse con más pormenor sobre varios aspectos de la doctrina marxista en el debate muy enriquecedor que siguió. 

Fue el caso de la caracterización posible del modo de producción comunista, en que, por ejemplo, tendrá que dejar de existir el salario, como forma de capital (o capital-salario) que es, en una sociedad e que todos tendrán que trabajar y en que a cada uno le será pedido conforme sus capacidades y le será dado de acuerdo con sus necesidades. 

En el final, el camarada Arnaldo Matos llamó la atención de los camaradas a la importancia del momento en que vivemos desde el punto de vista de la lucha por la defensa y divulgación del marxismo y de las nuevas contribuciones que una vez más está en condiciones de dar y de la responsabilidades y simultáneamente el privilegio de intervir en primera fila de ese frente de lucha. 
Todo esto, no olvidando la necesidad de abrazarnos y dedicarnos a las tareas de construcción de un partido comunista obrero y de las próximas batallas, designadamente electorales, que por eso tenemos que encontrar, y nunca perder de vista el fin último que el marxismo, aún joven comparado con las ideas de los teóricos burgueses, apunta por la inevitabilidad de una sociedad sin clases.


8Mayo2018   Carlos Paisana



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Datos personales

periodista obrero. Comunista (marxista-leninista). Antiimperialista, anticapitalista y antimilitarista.